terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Será que não tem mesmo???

Olá!

Estou boba (mas com uma pontinha de "ah eu sabia") com isto que li no site da Pat Feldman!!!

Um artigo de pesquisa dizendo que foi encontrado conservantes em alimentos industrializados que mencionavam no rótulo que não tinham conservantes!

Eu que vez ou outra dou uma papinha de frutas de potinho pra Lara agora fiquei me sentindo a pior mãe do mundo por ter confiado na indústria! Inocente eu né! Pois é!

Segue:

A verdade escondida atrás dos rótulos
Por Thatiana Pimentel
thatianapimentel.pe@diariosassociados.com.br
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Pesquisadores do departamento de nutrição da UFPE desenvolvem método capaz de identificar a presença de conservante com potencial cancerígeno em alimentos. Aditivo foi encontrado em vários produtos cujo rótulo informa não conter conservantes – inclusive em papinhas de bebê

Ninguém gosta de ser enganado. Isso é fato. Agora, imagine como você se sentiria ao comprar um alimento que se diz expressamente sem conservantes e descobrir que ele contém, sim, fortes aditivos? Para alguém que só está preocupado com a qualidade de vida talvez a situação não cause tanto incômodo, mas para as pessoas que precisam cuidar da saúde, a questão é assustadora. Pensando nisso, dois professores do departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão desenvolvendo um método realmente eficaz para encontrar o ácido benzóico – um dos conservantes com maior potencial alergênico do mercado – nos alimentos industrializados que negam contê-lo em seus rótulos.

“Nós colhemos uma grande quantidade de amostras tanto de alimentos que dizem conter conservantes quando do queque negam. Em 100% dos testes, o ácido benzóico foi encontrado. Até nos produtos voltados ao público infantil como papinhas e sucos”, explicou Marina Oliveira, mestre em nutrição que vem desenvolvendo a pesquisa, orientada pelo professor José Almeida desde 2005.

Num primeiro momento, os pesquisadores estudaram maneiras de identificar o conservante nos alimentos e conseguiram desenvolver um método rápido e preciso para isso, coisa que ainda não existe no mercado. Agora, eles estão finalizando a segunda parte do estudo, que busca determinar a quantidade de conservante encontrado e servirá para regular essa dosagem até mesmo nos produtos em que é permitido o uso de aditivos químicos.

“É preciso que os consumidores saibam a quantidade de conservante que estão levando para casa, até porque os aditivos são somados no organismo e isso é o que acaba desencadeando casos graves de intolerância. Fora que várias pesquisas já comprovaram que o ácido benzóico possui um alto potencial cancerígeno”, reforçou Marina. Os produtos estudados pela dupla foram principalmente sucos e refrigerantes, mas o ácido também foi encontrado em ketchups, água de coco industrializadas, e até em papinhas de bebês. “O impressionante é que todos os alimentos afirmam nos rótulos que são sem conservantes. É um fato muito grave e que viola os direitos dos consumidores”, comentou Marina. O caso é tão preocupante que vários países considerados de primeiro mundo como Estados Unidos, Inglaterra e França, já proibiram o uso do aditivo como conservante.

“Nosso objetivo é fornecer um teste que possa ser utilizado pela vigilância sanitária e até pelo departamento de qualidade das indústrias. Fora o problema da quantidade de química que as pessoas estão consumindo, existe a questão ética. Se as indústrias estão colocando conservantes onde não é para ser colocado significa que a matéria prima dos produtos está sendo de segunda qualidade”, reforçou a nutricionista. A questão é lógica, pois o conservante é uma espécie de solução orgânica que impede ou retarda alterações causadas por microrganismos, principalmente fungos e bactérias. “As empresas preferem usar laranjas que caíram do pé ou as que ainda estão novinhas? Claro que a ideia é não desperdiçar e os consumidores é que acabam perdendo com isso”, completou.

A pesquisadora acredita ainda que as maiores beneficiadas com o teste são as mães que tentam controlar de maneira mais eficaz a alimentação de seus filhos. “Criança não deve abusar de alimentos com química, pois ainda estão fortalecendo o seu sistema imunológico e, por isso, correm um risco maior de desenvolverem alergias graves”, alertou Marina. Ela adiantou que até o início de dezembro o projeto será finalizado, ficando disponível aos órgãos de regulação públicos e privados. “As pessoas devem cobrar essa regulação. A universidade serve apenas para estudar e desenvolver novas tecnologias, mas a administração pública é que tem o papel de utiliza-las a favor do povo”. Por fim, uma dica: prefira sempre produtos naturais. “Um suco não é consumido sozinho. Se você contar a margarina que vai no pãozinho, no bolo, o adoçante etc e entender que tudo isso vai ser somado durante o seu dia, ai sim chega a conclusão que optar pelo natural será a melhor escolha”.

Zóio aberto!

Beijos

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